Apenas
um violão desafinado e uma voz desastrada.
Lindamente
desastrada.
Ruim.
Fraca.
Incontínua.
Desastrada.
Frágil.
Bem
frágil.
Frágil.
Frágil,
mas bela...
Linda.
Genial.
E
naquele “luau” improvisado entre amigos a beira da praia, sob o barulho das
ondas e sob a luz do luar, ela estava feliz.
Muito
feliz.
Independentemente
de quem tocava ou tocava.
Nada
demais.
Nada
demais para pessoas normais sob todo aquele cenário.
Normais?
Nem
sempre.
Lindo.
Nada
demais.
Nada
demais mesmo.
E
nunca normais.
Mas para
ela era algo a mais.
Algo
a mais.
Feliz
ao lado dele.
Feliz
ao lado dele.
Como
se o Natal já houvesse começado.
Bem
antes de começar.
Bem
antes.
E ao
alvorecer do dia ela ainda ouvia João Gilberto em seu velho pen drive.
Ele?
Ramones...
Feitos
um para o outro.
Feitos
um para o outro...
Apenas
isso.
Nada
demais.
Nada
demais para quem se ama.
Quem
se ama...
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