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MÚSICAS, CANÇÕES OU... TANTO FAZ...


Músicas?
Canções?
Tanto faz.
Às vezes é uma coisa.
Às vezes outra.
O inverso.
Mas, tanto faz.
Tanto faz.
Com erro de português ou não.
Com lágrimas...
... ou não.
E ela?
O adorava.
Muito.
Mesmo sabendo do seu ridículo gosto por música pop.
Música para um babaca dançar.
Nada demais.
Músicas?
Canções?
Tanto faz.
Às vezes é uma coisa.
Às vezes outra.
Com lágrimas...
...
Ou não.
Ou não...
- E você? – ela perguntou.
Ele fez apenas uma cara de surpresa – Como? - respondeu.
- E você? Já ouviu True?
Ele a olhou com espanto e surpresa.
- Spandau Ballet?
Ela sorriu.
Ele também.
- Ouviu? – ela prosseguiu.
- Idiota – ele respondeu de forma grossa.
Ela apenas sorriu.
Sabia quem era ele.
Sabia mesmo.
Mesmo depois de tantos e tantos anos.

Tantos anos...
Tantos anos...


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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,