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ATENDENDO A SUA DESILUSÃO


"...Atendendo a sua desilusão
Atendendo a sua desilusão..."
(uma canção antiga.... Finis Africae)


E ele não sabia de nada.
Absolutamente nada.
Um bobo.
Um tolo.
Otário.
Um apaixonado por um amor vão.
Um amor em vão.
Em vão.
Um apaixonado por um amor de nada.
Nada.
Um amor de nada.
Um amor em vão.
Muito em vão.
Um tolo.
Um bobo.
Ele.
Sempre ele e seus cabelos longos e morenos.
Muito.
Um mouro.
Um americano.
Um ele....
Sempre atendendo a desilusão.
Desilusão alheia.
Alheia.
Sempre assim.
Mas ele ainda era apaixonado por ela.
Apaixonado.
E ela?
Não.
Definitivamente não.
Apesar da pele de princesa, das tatuagens insanas e de tudo mais.
Não...
Definitivamente não.
E...
mais uma noite claro.
Muito em claro...
Muito em claro...

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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
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