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TENDO A LUA...


Luzes, cores e neon.



Tudo.



Tudo ao mesmo tempo.



Sob a chuva e as brigas de amor.



Fumaça de cigarro e palavras cortantes,



Cruéis.



Muito cruéis.



Muito.



E densas sob a chuva e a fumaça de cigarros baratos.



Sem falar nas brigas.



Brigas de amor.



Luzes, cores e neon.



Tudo.



Tudo ao mesmo tempo.



Sob o som da tempestade.



Sob o som deles.



O som da raiva.



Incompreensão.



Falta de tesão.



Falta de som.



Falta.



Apenas a falta.



Falta de tudo.



Excesso de nada.



Excesso de porra nenhuma.



O som deles.



Pobre som.



Pobre som.



O som da raiva.



Incompreensão.



Falta de tesão.



Falta de som.



Falta.



Apenas a falta.



E a Lua, bela, poderia brilhar.



Iluminar?



Nunca.



Nunca.



Pobre e pobre Lua.



Gritando sob o som deles.



O som da raiva.



Incompreensão.



Falta de tesão.



Falta de som.



Falta.



Apenas a falta.



Falta...



Falta...

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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
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