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HEAVEN KNOWS I AM MISERABLE NOW


- O quê? – ele perguntou meio bobo, meio assustado.
- Vamos? – ela insistiu – Vamos? Você sabe fazer o quê. Sofá vermelho, lembra? – ela provocou.
- Lembrei daquela música dos Smiths – ele disse – Me deu medo - sorriu.
- Qual? – ela perguntou surpresa.
- What she asked me at the end of the day Caligula would have blushed.
- Canalha – ela disse – Você è mesmo um babaca. Um tremendo de um babaca.
- Sou nada. Sou romântico. Um dos últimos que existem. Um dos últimos espécimes de românticos que existem no mundo. Você não vai achar nada parecido no mercado. Por apostar. Pode apostar.
- Presunçoso – ela afirmou – Idiota presunçoso - ressaltou.
- Será? – ele provocou.
Ela agarrou o seu pescoço e lhe deu uma dos maiores beijos que podia. Um dos maiores e mais apaixonados beijos que podia lhe dar.
Sofá? Mais do que isso. O amor venceu mais uma vez e Calígula, coitado, ficou até encabulado...

Comentários

Lorene disse…
Pobre Calígula...perdeu, playboy...!! =))

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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,