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Mostrando postagens de agosto, 2006
Este blog acaba aqui. Como começou. De forma rápida, surpreendente, e sem nenhum alarde. E vai embora da mesma forma. O Clube Varsóvia não existe mais. A partir de hoje ele vai, tenho certeza, existir apenas nas mentes deliciosas de vocês. E no meu coração. Por todo o sempre. Eu? Eu estarei onde sempre estive. No e-mail e por aí, olhando as pessoas e tendo idéias... Apenas isto... Beijos, para quem é de beijos. Abraços, para quem é de abraços... O FIM - Lágrimas? - ela perguntou a ele, percebendo os seus olhos verdes rasos, tão lotados de sentimentos e desespero. Ele apenas concordou com a cabeça, em silêncio. - Você não deve ficar assim - ela disse, sem nenhuma convicção - No fim, tudo acaba bem. Tudo sempre acaba bem. - Na verdade, tudo sempre acaba, não? - ele perguntou, seco. - Mas acaba bem. Isto é o importante. - É? - ele perguntou meio com raiva, meio descrente, decepcionado - Você acredita mesmo nisso? Ela desviou o olhar dos seus olhos verdes, inquisidores e firmes e encarou a
ASHES TO ASHES, DAVID BOWIE, ASHES TO ASHES... - Você quer comer algo? - Letícia perguntou à Clara, assim que entrou no apartamento em que morava. - Não - respondeu Clara, deixando evidente seu constrangimento. O perfume no apartamento era quase igual ao perfume de seda verde descrito por Patricia Highsmith no livro Carol. Perfume de seda verde. Interessante definição para um cheiro inebriante, envolvente, devasso ou mesmo puro. - Tem certeza? Devo ter alguma coisa na geladeira, além de vodka vagabunda. - Não se preocupe Letícia. Por favor. Posso fumar? - Claro - concordou Letícia, indicando com seus dedos longos, suaves, o cinzeiro colorido que estava largado no chão. Os dedos de Letícia eram sensacionais. De uma plástica belíssima. Longos, uniformes, delicados. As unhas, médias, sempre aparadas e bem cortadas. Não importava a falta de grana ou a porra do stress ou mesmo a falta de tempo. Ela, vaidosa, sempre dava um jeito de manter as suas unhas e mãos lindas como um retrato de outo