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TROCANDO SORRISOS POR BEIJOS NA BOCA

- O que você quer de mim? – ele perguntou, calmo e com um sorriso sereno.
Ela apenas sorriu de volta, sem nada dizer.
- Não vai me responder? Ou não quer me responder? – ele insistiu, brincando de jogar.
- Talvez não, talvez sim. Será que precisamos deste tipo de resposta? Será que realmente precisamos ter este tipo de certeza? – ela devolveu a pergunta.
- Não sei. Apenas quero saber se realmente vale a pena estarmos aqui, no Varsóvia, a esta hora da noite, trocando olhares e mensagens subliminares de amor – ele disse – Apenas isso.
- Mensagens subliminares de amor? – ela repetiu, surpresa.
Ele apenas assentiu com a cabeça, balançando suavemente os seus longos cabelos coloridos, tornando-o, por um breve momento, o homem mais charmoso do universo.
- Subliminares? – ela perguntou, mais uma vez – Subliminares? Será que você ainda não percebeu que a coisa que mais quero na vida é estar com você? – ela escancarou.
Ele sentiu seu rosto queimar e o suor brotar em sua testa. Sem jeito, disse – Então é neste momento que o mocinho beija a menina e tudo acaba bem?
Ela segurou em sua mão e respondeu – É neste momento que o mocinho beija a menina. Se tudo vai acabar bem? Well, isso depende de quem?
- Pouco importa – ele respondeu, enquanto se aproximava daquela linda menina ruiva, para um dos beijos mais suaves e apaixonados de todos os seus dezenove anos.


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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,